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Convivendo com insuficiência renal

Atualizado em: 06/02/2023 | Publicado em: 04/02/2023
Convivendo com insuficiência renal

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    Se você está convivendo com a insuficiência renal, saiba que a adoção de algumas medidas pode ajudar a lidar melhor com a condição. Afinal, as sessões de diálise interferem na rotina, assim como os sintomas da doença, que comprometem a qualidade de vida.

    Neste artigo, falamos brevemente sobre as mudanças no dia a dia e a contribuição das terapias complementares, do suporte familiar e do apoio especializado para enfrentar esse desafio. Confira!

    Convivendo com a insuficiência renal

    A insuficiência renal afeta a vida do paciente. Isso porque, a capacidade de participar das atividades de rotina (pessoais e profissionais) é, inevitavelmente, reduzida.

    Para manter a saúde (física, mental e emocional) em dia, quem está convivendo com a insuficiência renal necessita de um acompanhamento multidisciplinar. Esse implica em uma série de mudanças e deve ser conduzido por profissionais da saúde e de áreas correlatas.

    Principais alterações na rotina

    As mudanças na rotina de pacientes em terapia renal substitutiva visam aliviar ou, ao menos, controlar os impactos decorrentes da doença e também do tratamento. É o caso dos problemas de sono, das alterações gastrointestinais, da deficiência cognitiva, das dores, do estresse, ansiedade e/ou depressão, do cansaço contínuo, entre outros.

    Quando bem sucedidas, essas medidas levam não apenas à melhora da saúde como um todo, mas também do bem-estar e da qualidade de vida. É o caso, por exemplo, da alimentação balanceada e da prática regular de atividades físicas.

    Por conta disso, tanto o nutricionista quanto o fisioterapeuta são especialistas comumente associados aos centros de nefrologia, integrando as equipes multidisciplinares. Veja algumas dicas a seguir.

    Alimentação

    A dieta do paciente com insuficiência renal precisa conter verduras cruas diariamente. Essas podem ser ingeridas no almoço e no jantar, em porções do tamanho de um pires de chá.

    Demais vegetais, como batata, abobrinha, couve-flor, espinafre, brócolis, chuchu, mandioca, entre outros, precisam ser cortados em pedaços pequenos e cozidos em água. Feito isso, podem consumidos à vontade (sempre desprezando a água do cozimento).

    Por outro lado, alimentos ricos em potássio devem ser evitados ou ingeridos em pequenas quantidades. Por exemplo:

    • caldo de leguminosas, como feijão, lentilha, soja ou grão-de-bico;
    • oleaginosas, como nozes, castanhas, avelãs, amêndoas, amendoins e pinhões;
    • frutas secas de todos os tipos;
    • molhos, massas ou extratos de tomate;
    • chocolate;
    • caldo de cana;
    • água de coco;
    • chimarrão;
    • sucos de frutas concentrados;
    • refrigerantes com sabor laranja.

    Atividades físicas

    A prática regular de atividades físicas ajuda a combater a acentuada redução do condicionamento e, até mesmo, da funcionalidade em pacientes com insuficiência renal. Além disso, impacta, positivamente, na diminuição da dor corporal, na melhora da vitalidade, na saúde mental e em diversos aspectos emocionais. O benefício é válido tanto para os exercícios aeróbicos, como para os de resistência.

    Papel das terapias complementares

    As terapias complementares facilitam a convivência com a insuficiência renal. Uma das mais importantes aliadas nesse sentido é a psicoterapia, especialidade que possibilita enfrentar o quadro de maneira mais positiva. Na prática, ela melhora a aceitação das limitações e ajuda o paciente a perceber que, com empenho, pode-se ter qualidade de vida, apesar de tudo.

    Além disso, a fitoterapia também ajuda a lidar com os sintomas decorrentes do quadro e pode ser associada, sem problemas, às intervenções alopáticas. Outros exemplos de terapêuticas benéficas são a musicoterapia e a acupressão (técnica semelhante à acupuntura, mas sem o uso de agulhas).

    Importância do suporte familiar

    A família costuma ser a rede de apoio do paciente com insuficiência renal. Ela é essencial para apoiá-lo na adaptação física, social e emocional em relação à sua condição e o respectivo tratamento.

    Graças à ajuda dos familiares, principalmente, dos cônjuges, é mais fácil desenvolver estratégias para conviver e enfrentar a doença. Uma delas é o fortalecimento da fé, a qual aumenta a coragem e a paciência tão necessárias nesses quadros.

    Buscando apoio especializado

    Com mostrado, com as orientações certas, pode-se cuidar da saúde e ter uma melhor qualidade de vida, mesmo convivendo com a insuficiência renal. O primeiro, passo nesse sentido, é buscar um bom especialista. Então, se você ou algum ente querido está passando por essa situação, procure uma clínica de nefrologia que se mostre, realmente, empenhada na promoção do seu bem-estar!

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    A Clinirim – Clínica do Rim e Hipertensão Arterial é uma instituição de saúde localizada em Florianópolis (SC) que tem como principal objetivo oferecer bem-estar e qualidade de vida para pacientes portadores de doenças renais crônicas.