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Quem faz hemodiálise pode ter uma vida normal?

Publicado em: 01/01/2024
Quem faz hemodiálise pode ter uma vida normal?

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    Sim, quem faz hemodiálise pode ter uma vida normal. Isso porque, ao iniciar o tratamento, nota-se uma melhora significativa nos sintomas (como indisposição, náuseas, falta de apetite, entre outros) que prejudicavam a rotina. Além disso, quando é possível realizá-la na modalidade domiciliar, o paciente tem muito mais tempo livre!

    Neste artigo, mostramos por que a hemodiálise favorece o bem-estar e a qualidade de vida de quem tem insuficiência renal. Além disso, esclarecemos as principais dúvidas de quem está começando o tratamento. Confira!

    Por que quem faz hemodiálise pode ter uma vida normal?

    Quem faz hemodiálise pode ter uma vida normal porque o tratamento resolve uma série de problemas que atrapalhavam a rotina. O primeiro deles é o alívio dos sintomas provocados pela insuficiência renal crônica em estágio avançado, tais como:

    • sensação de cansaço contínuo;
    • noctúria (necessidade de urinar, várias vezes, durante a noite);
    • perda do apetite;
    • dificuldade para dormir;
    • falta de concentração;
    • inchaço nos tornozelos e pés;
    • edema ao redor dos olhos;
    • coceira pelo corpo;
    • pele seca e frequentemente irritada;
    • pressão alta; entre outros.

    O segundo benefício relacionado à hemodiálise é a redução das restrições alimentares presentes nos estágios conservadores do tratamento.

    Em geral, o paciente com doença renal crônica, cuja taxa de filtração glomerular (TFG) está menor do que 60 ml/min/1,73 m², precisa seguir uma dieta bastante restritiva. Isso inclui:

    • controlar a ingestão de proteínas (principalmente, carnes, ovos e laticínios) ou cortá-las por completo;
    • evitar alimentos ricos em sódio, como sal de cozinha, temperos prontos, embutidos em geral (linguiça, salame, peito de peru, salsicha, etc.),conservas (azeitonas, picles, etc.),macarrão instantâneo, sopas enlatadas, entre outros;
    • evitar alimentos ricos em potássio, como feijões, soja, banana, mamão, kiwi, mexerica, açaí, abacate, água de coco, castanhas, chocolate, uva-passa, entre outros;
    • evitar alimentos ricos em fósforo, como feijões, soja, carnes, ovos, linguiça, queijos, leite, iogurtes, sorvetes, refrigerantes à base de cola, castanhas, amendoim, cerveja, entre outros.

    O terceiro benefício é a possibilidade de realizar o tratamento em casa e, assim, não ficar “preso” às programações rígidas dos centros de diálise. Dessa forma, a frequência de idas à clínica diminui consideravelmente, possibilitando ao paciente ter mais tempo livre. Vale destacar que o direito ao home care é assegurado por lei para quem apresenta 15% ou menos da capacidade de funcionamento dos rins.

    Principais dúvidas de quem vai começar a fazer hemodiálise

    Quando os pacientes renais deixam o tratamento conservador para iniciar o tratamento dialítico é normal surgirem dúvidas. Muitos se questionam, por exemplo, se quem faz hemodiálise pode beber água ou se quem faz hemodiálise pode comer ovo.

    Na verdade, esse tipo de suporte renal artificial substitui a capacidade de filtragem dos rins, mas não todas as suas funções. Dessa forma, cada caso é um caso e o paciente em hemodiálise precisa seguir as recomendações dietéticas elaborada pela equipe que o atende. Portanto, a quantidade e o tipo de líquidos e de alimentos permitidos depende, sempre, do estado clínico individual.

    Existe, também, a dúvida sobre se quem faz hemodiálise urina normalmente. Mais uma vez, depende da função renal residual de cada um. De qualquer forma, tendência é que o paciente deixe de urinar com o avanço do tempo, o que pode levar meses ou anos.

    Em relação à dúvida sobre se quem faz hemodiálise pode dirigir, recomenda-se que nos dias em que houver sessão o paciente não conduza nenhum veículo. Isso vale, principalmente, após realizá-la, pois algumas intercorrências relativamente comuns interferem nas habilidades necessárias à direção. É o caso da hipotensão (queda da pressão arterial),das cãibras musculares, entre outras.

    Outra dúvida recorrente é se quem faz hemodiálise pode ter filhos. No caso, ainda que a gestação seja considerada de alto risco, é possível dar à luz preservando sua saúde e a do bebê.

    Entretanto, o esquema das sessões ao longo do pré-natal deve ser revisto. É preciso, também, investigar e corrigir déficits nutricionais, bem como aumentar os cuidados para prevenir infecções.

    Como o centro de diálise pode contribuir com a qualidade de vida do paciente?

    O centro de diálise pode ajudar a melhorar a convivência do paciente com sua condição clínica. Isso ocorre quando:

    • há um corpo clínico multidisciplinar, apto a cuidar de sua saúde integralmente;
    • os atendimentos são humanizados, proporcionando conforto e bem-estar;
    • existe a possibilidade de realizar o tratamento em domicílio.

    Infelizmente, nem todas as clínicas de nefrologia oferecem esses diferenciais. Portanto, para ter acesso a essas e outras vantagens é preciso recorrer aos centros de referência em diálise.

    Na Clinirim – Clínica do Rim e Hipertensão Arterial, localizada em Florianópolis, SC, os pacientes são colocados em primeiro lugar. Nosso objetivo é oferecer cuidados de excelência em todos os estágios das doenças renais — inclusive, provando que quem faz hemodiálise pode ter uma vida normal!

    Esperamos que o conteúdo o tenha deixado animado. Caso deseje conhecer mais sobre os nossos diferenciais, bem como conferir dicas de saúde, bem-estar e direitos dos pacientes renais, siga-nos no Facebook e Instagram!

    A Clinirim – Clínica do Rim e Hipertensão Arterial é uma instituição de saúde localizada em Florianópolis (SC) que tem como principal objetivo oferecer bem-estar e qualidade de vida para pacientes portadores de doenças renais crônicas.