Conteúdos

Doenças renais e a psicologia: entenda os benefícios para os pacientes

Publicado em: 04/08/2023
Doenças renais e a psicologia: entenda os benefícios para os pacientes

    Assine a nossa newsletter

    e tenha acesso aos nossos materiais educativos diretamente na sua caixa de e-mail. Basta preencher os campos abaixo:

    As doenças renais e a psicologia estão cada vez mais indissociáveis. Sabe por quê? Porque a especialidade ajuda o paciente a ter uma boa aceitação da doença renal crônica (DRC) e do respectivo tratamento. Isso, por sua vez, reflete na melhora do seu estado clínico e da qualidade de vida.

    Neste artigo, explicamos como ocorre esse processo, destacando o papel complementar entre a rede de apoio familiar e os psicólogos. Continue a leitura e saiba mais!

    Como o diagnóstico de DRC impacta os pacientes?

    Além de conviver com sintomas desagradáveis, o diagnóstico de DRC implica em uma série de mudanças na rotina — principalmente, em estágios mais avançados. Nesse cenário, muitas vezes o apoio familiar pode não ser suficiente para ajudar o paciente a lidar com sua condição e a aderir ao tratamento como é preciso.

    Assim, o que os entes (ou mesmo os cuidadores) podem fazer é fornecer o suporte necessário para a melhora física. É o caso, por exemplo:

    Porém, quando se trata da saúde mental e emocional do paciente, recomenda-se buscar ajuda especializada. É aí que as doenças renais e a psicologia se associam.

    Para saber mais sobre o papel da rede de apoio familiar, leia o artigo: Como a família pode ajudar pacientes renais crônicos a lidar com a doença.

    Como as doenças renais e a psicologia se associam?

    O psicólogo, em conjunto com a equipe multidisciplinar e os familiares, ajuda o paciente a lidar com a DRC de uma forma mais positiva. Contribui, também, para aceitar melhor as mudanças na rotina e eventuais limitações.

    Ao mesmo tempo, o acompanhamento do psicólogo ajuda a prevenir algumas complicações comuns em tratamentos renais, tais como:

    • distúrbios de ansiedade;
    • desânimo constante;
    • distúrbios do sono;
    • deficiência cognitiva;
    • depressão;
    • síndrome do pânico; entre outras.

    Vale destacar, ainda, que as orientações do psicólogo são importantes desde os estágios iniciais da DRC, tornando-se imprescindíveis em quadros de insuficiência renal crônica (IRC). Além disso, elas se destinam tanto para os doentes renais como para seus familiares, que ficam sobrecarregados.

    Como a psicologia ajuda os pacientes renais crônicos?

    A DRC avançada impõe restrições dietéticas, uso de medicações, sessões de diálise, entre outras mudanças. Também costuma implicar em limitações na vida profissional, por vezes, reduzindo a renda e obrigando a rever o estilo de vida.

    Esse contexto, portanto, altera a estrutura familiar. Afinal, pessoas que eram tidas como provedoras (“chefes” de família) acabam se tornando dependentes, o que não é fácil de aceitar. É aí que entra a psicologia.

    atendimento psicológico ajuda a “desmistificar” a DRC e seu tratamento, para que os pacientes a encarem “de frente” e assumam uma postura ativa. Ele também os faz enxergar exemplos positivos, de pessoas em condições semelhantes que seguem lutando e têm uma boa qualidade de vida, apesar da doença. Ajuda, ainda, a encontrar novas habilidades ocupacionais para que consigam se reestruturar e, até mesmo, evoluir frente às adversidades.

    Já as técnicas da terapia ocupacional são voltadas ao acolhimento das necessidades físicas dos pacientes. Isso se dá através do estímulo à capacidade funcional, à promoção da independência, a atividades de autocuidado, entre outras.

    Como são as fases dos conflitos psicológicos ligados à DRC?

    Ainda que cada pessoa tenha uma forma de lidar com as intercorrências da vida, doenças crônicas costumam trazer conflitos psicológicos. Os pacientes, nesses casos, passam pelas fases de:

    • negação, quando é diagnosticado com a doença;
    • alegria, quando percebe a melhora física, graças ao tratamento;
    • revolta, quando se dá conta da impossibilidade de cura;
    • aceitação, quando consegue lidar melhor com a doença e assume uma postura participativa no tratamento.

    O psicólogo, como explicamos, ajuda a atravessar cada uma dessas fases e, consequentemente, contribui para a melhora do tratamento. Por isso, a psicoterapia faz parte dos serviços oferecidos pelos melhores centros de nefrologia.

    Na Clinirim – Clínica do Rim e Hipertensão Arterial, localizada em Florianópolis (SC),oferecemos o acompanhamento psicoterápico para todos os pacientes. Agora que você entendeu como as doenças renais e a psicologia se associam, conte conosco para obter o melhor suporte mental e emocional possível!

    Se você achou esse conteúdo interessante, aproveite para seguir a Clinirim nas redes sociais e confira outras dicas e informações importantes. Estamos no Facebook e no Instagram!

    A Clinirim – Clínica do Rim e Hipertensão Arterial é uma instituição de saúde localizada em Florianópolis (SC) que tem como principal objetivo oferecer bem-estar e qualidade de vida para pacientes portadores de doenças renais crônicas.