A quantidade de pacientes em diálise vem aumentando, continuamente, em todo o mundo. Tratam-se de pessoas com insuficiência renal avançada, que necessitam de hemodiálise, diálise peritoneal ou outras terapêuticas para conseguir filtrar o sangue e remover suas impurezas. Outra possibilidade, menos frequente, é o transplante renal.
Neste artigo, analisamos a incidência da doença renal crônica (DRC) no Brasil e explicamos a importância de buscar uma clínica qualificada para realizar seu tratamento renal. Confira!
Quantos pacientes fazem diálise, atualmente?
Estima-se que uma em cada 10 pessoas tenham doença renal crônica, sendo a maioria homens com mais de 45 anos de idade. Atualmente, há 133 mil pacientes em diálise no Brasil, número que dobrou nos últimos 10 anos.
O último Censo Brasileiro de Diálise traz informações importantes em comparação às edições anteriores (2009, 2013, 2017 e 2019). Tal análise revela que o número de pacientes em diálise crônica aumentou, consideravelmente, na última década no País.
Entre 2009 e 2020, houve uma alta significativa do número de pacientes em diálise, passando de 77.589 para 144.779 casos. Isso representou um aumento de 86,5%.
Percebeu-se, também, a permanência do baixo uso da diálise peritoneal ao longo desse período, com prevalência da hemodiálise. Aliás, houve um aumento notável do uso de cateteres venosos centrais (CVC) de longa permanência para hemodiálises.
Além disso, notou-se que a pandemia de Covid-19 contribuiu, sobremaneira, para o aumento da incidência e da taxa de mortalidade geral em diálise. Ao mesmo tempo, estudos a posteriori mostraram que a doença renal crônica foi o fator de risco mais prevalente para a Covid-19 letal.
O que levou ao aumento dos pacientes em diálise?
O aumento do número de pacientes em diálise reflete o cenário epidêmico de doença renal crônica. Como se sabe, essa é uma condição silenciosa e progressiva, cujo diagnóstico precoce ainda é pouco frequente.
Assim, muitos pacientes que desenvolvem um quadro de insuficiência renal são atendidos, pela primeira vez, em condições de urgência, tendo recebido pouco ou nenhum cuidado prévio. Nesses casos o tratamento precisa começar, invariavelmente, por alguma modalidade de diálise (terapia renal substitutiva),as quais consistem nas seguintes opções:
- hemodiálise, o tratamento mais comum, no qual o processo de filtragem do sangue ocorre em uma máquina e pode ser feito na clínica ou na modalidade home care;
- diálise peritoneal, na qual a filtragem ocorre no próprio corpo do paciente, sendo realizada em casa e conduzida manualmente, por ele mesmo ou por um familiar;
- diálise peritoneal automática, a qual é considerada uma evolução da terapia domiciliar anterior, pois o processo de colocação e drenagem do líquido (diasalito) é feito pelo equipamento, normalmente, durante a noite.
A indicação terapêutica é feita pelo nefrologista, de acordo com:
- o grau de comprometimento das funções renais, avaliada por meio da taxa de filtração glomerular, do resultado do exame de urina e dos achados relevados em exames de imagem;
- as condições clínicas gerais do paciente (como idade, presença de comorbidades, entre outras).
Por que é importante buscar uma clínica de qualidade para o tratamento?
Entre os pacientes que iniciam o tratamento dialítico não planejado, prevalece o uso de hemodiálise convencional (com CVC). No entanto, estudos mostram que o emprego da diálise peritoneal não planejada como terapia inicial também apresenta bons resultados, sem o risco associado ao uso de cateteres de longa permanência.
Por isso, deve-se sempre buscar ajuda em centros de referência em nefrologia. Nesses locais, pode-se ter acesso ao melhor tratamento para cada caso, o que melhora, inclusive, o convívio com a insuficiência renal.
Na Clinirim – Clínica do Rim e Hipertensão Arterial, localizada em Florianópolis, SC, oferecemos as melhores tecnologias para realizar os tratamentos, sejam conservadores ou substitutivos. Mas, nossos cuidados não param por aí.
Aqui, reunimos um corpo clínico multidisciplinar, formado por profissionais de diferentes especialidades dedicados a cuidar, integralmente, do bem-estar bio-psico-social dos pacientes em diálise. Assim, nosso time é composto não apenas por nefrologistas e enfermeiros, mas também por psicóloga, nutricionista e assistente social, todas qualificadas, dedicadas, comprometidas e experientes no trato de doentes renais.
Em suma, acreditamos que pacientes em diálise não deveriam ser, simplesmente, submetidos ao tratamento que há disponível. Deveriam, na realidade, ter a opção de se tratar com a melhor terapêutica para suas necessidades.
Se você pensa como nós, agende uma consulta e venha fazer uma avaliação individualizada. Esperamos contribuir com a melhora da sua saúde e qualidade de vida muito em breve!