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Saiba mais sobre a insuficiência renal aguda

Publicado em: 18/03/2023
Saiba mais sobre a insuficiência renal aguda

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    insuficiência renal aguda (IRA) consiste na rápida redução da função renal. Também chamada lesão renal aguda, a síndrome, geralmente, ocorre em pacientes que estão internados devido a quadros graves. Por isso, trata-se de uma complicação que pode ser fatal e exige cuidados intensivos, incluindo diálise.

    Neste artigo, explicamos os principais aspectos a respeito. Continue a leitura e tire suas dúvidas!

    O que é a insuficiência renal aguda?

    A insuficiência renal aguda se caracteriza, principalmente, pela diminuição do ritmo de filtração glomerular — ou seja, pela redução (parcial ou total) das funções renais. O problema ocorre de forma rápida (em alguns dias) ou súbita (em poucas horas) e pode fazer com que os resíduosno sangue cheguem a níveis perigosos.

    Assim, o que diferencia a insuficiência renal aguda da insuficiência renal crônica é que a última surge gradualmente e, muitas vezes, permanece pelo resto da vida. Nela, a perda da função renal é lenta, progressiva e irreversível.

    Quais são as possíveis causas?

    As principais causas da insuficiência renal aguda são as doenças renais prévias não tratadas. É o caso da:

    • pielonefrite (infecção nos rins),devido a bactérias presentes no trato urinário;
    • obstrução renal, devido a cálculos, coágulos, tumores ou aumento da próstata, os quais bloqueiam o canal que leva a urina dos rins até a bexiga;
    • glomerulonefrite aguda, devido à inflamação na estrutura renal responsável pela filtragem do sangue.

    Quais são os sintomas da doença?

    Muitas vezes, a insuficiência renal aguda é assintomática, sendo detectada em exames laboratoriais solicitados por outra motivação. Em outros casos, pode provocar sinais e sintomas genéricos, cuja lista é longa e pode incluir:

    • diminuição da quantidade de urina;
    • retenção de líquidos;
    • edema (inchaço) nas pernas, tornozelos e/ou pés;
    • falta de apetite;
    • náuseas e vômitos;
    • cansaço e sonolência;
    • falta de ar;
    • confusão mental;
    • dor ou pressão no peito;
    • febre;
    • mal-estar;
    • erupções cutâneas;
    • dores musculares ou articulares;
    • dores lombares ou supra púbicas;
    • cólicas nefréticas;
    • hematúria (presença de sangue na urina);
    • convulsões e, até mesmo, coma.

    Como é o diagnóstico dessa condição?

    Como mencionado, na maioria das vezes o paciente com insuficiência renal aguda já está hospitalizado. Assim, a síndrome é diagnosticada por meio:

    • da avaliação da história clínica, bem como dos fatores de risco associados (como medicamentos em uso, contrastes radiológicos, entre outros);
    • de exames de urina (sedimento urinário, sódio, creatinina e osmolaridade);
    • de exames de sangue (ureia, creatinina, sódio, potássio, ácido úrico, cálcio, fósforo e bicarbonato);
    • de exames de imagem (ultrassom e/ou tomografia computadorizada);
    • e, em casos selecionados, de biópsia renal.

    Como é o tratamento? Existe cura?

    Apesar da elevada taxa de morbidade e mortalidade, a insuficiência renal aguda pode ser revertida. No entanto, tudo depende das condições clínicas do paciente.

    Basicamente, o tratamento é focado na resolução da causa subjacente. Mas, enquanto o nefrologista a investiga, é preciso adotar algumas medidas para evitar que a diminuição da função renal provoque complicações, tais como:

    • realizar diálise (hemodiálise ou diálise peritoneal),para filtrar o sangue de forma artificial;
    • fazer restrições alimentares (principalmente, evitar potássio e sódio, bem como limitar a ingestão de fósforo);
    • reduzir a ingestão de líquidos (evitando a hiper-hidratação);
    • suspender medicamentos em uso que possam ser nefrotóxicos (prejudiciais aos rins).

    Após diagnosticar e tratar o quadro, o paciente costuma recuperar a função renal completamente e pode retomar sua rotina. Aqui, vale destacar que, por mais que a insuficiência renal aguda seja difícil de evitar, alguns cuidados ajudam a reduzir seu risco. Para tanto, deve-se:

    • tratar as comorbidades (como diabetes e hipertensão) adequadamente;
    • tomar as medicações conforme às prescrições, tanto em relação às doses como às quantidades;
    • ir às visitas médicas com a periodicidade solicitada;
    • manter uma dieta ser saudável e balanceada;
    • praticar exercícios físicos regularmente;
    • não fumar e evitar bebidas alcoólicas.

    Para saber mais, confira nosso “Guia completo para cuidar da saúde dos rins”!

    Onde tratar problemas renais em Florianópolis?

    De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN),o sucesso dos tratamentos nefrológicos depende da capacidade do corpo clínico multidisciplinar em promover a saúde integral dos pacientes. Na Clinirim – Clínica do Rim e Hipertensão Arterial, localizada em Florianópolis (SC),reunimos um time de especialistas formado por nefrologistas, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais. Se precisar de orientações e/ou cuidados relacionados à insuficiência renal aguda, conte conosco!

    Ficou com alguma dúvida ou precisa de uma avaliação individualizada? Sinta-se à vontade para entrar em contato. Estamos à sua disposição!

    A Clinirim – Clínica do Rim e Hipertensão Arterial é uma instituição de saúde localizada em Florianópolis (SC) que tem como principal objetivo oferecer bem-estar e qualidade de vida para pacientes portadores de doenças renais crônicas.